Novo Horizonte, SP, 16 (AFI) - Desativado em 1999 após acumular dívidas, o Novorizontino voltou neste ano ao futebol profissional. Não mais como Grêmio Esportivo Novorizontino, e sim como Grêmio Novorizontino, mas com as mesmas cores amarelo e preto e a paixão da cidade pelo time, que brilhou nos anos 90 com o vice-campeonato paulista e em 1990 e o título do Campeonato Brasileiro da Série C em 1994.
Um dos responsáveis por conduzir o renascimento do Novorizontino é o presidente Genílson da Rocha Santos, ex-meia e que atuou por nove anos pelo time de Novo Horizonte, participando do período de glória do clube. A frente do Novorizontino desde o início do ano, Genílson não esconde o carinho pelo clube e sonha em fazer o time amarelo e preto novamente vencedor.
"Estive no Novorizontino de 1988 a 1995, fiz parte do elenco vice-campeão paulista, embora não como titular, mas entrei em alguns jogos. Também participei do título da Série C em 1994, e tudo isso dá um prazer a mais. Esse clube teve uma importância muito grande na minha formação. Cheguei aqui com 16 anos e saí com 25. Vejo agora a mesma oportunidade que tive com esses garotos", conta o dirigente ao Portal Futebol Interior.
Genílson explica que a oportunidade de presidir o Novorizontino surgiu neste ano, após ser convidado pelos investidores que reativaram o clube, parado desde 2000. "Quando jogava fiz faculdade de Educação Física, e ao contrário de muitos dei muita importância aos estudos. Depois de parar trabalhei com Educação, e quando surgiu o projeto fiquei dois anos gerenciando ascategorias de base do Novorizontino. Com a volta do profissional os investidores me convidaram e aceitei", destaca Genílson.
O dirigente afirma que o clube iniciou o campeonato com poucas ambições, tendo o objetivo apenas de disputar bem a competição. No entanto, odesempenho superou as expectativas e o clube terminou a primeira fase na segunda colocação do Grupo 2, com 22 pontos. Na estreia da segunda fase, um empate por 1 a 1 com o Osasco, fora de casa, fez o dirigente sonhar com o acesso.
"A princípio montamos uma equipe para disputar, porque estamos retornando. Mas foi tomando uma proporção devido à torcida, o time é competitivo. Vi que temos time e organização que nos credencia a brigar com todos de igual para igual pelo acesso", finaliza Genílson
Vasco e exterior
Genílson da Rocha Santos, de 41 anos, é natural de Euclides da Cunha, na Bahia. O meio-campista foi revelado pelo Novorizontino, onde jogou de 1988 a 1995. Destaque do time de Novo Horizonte, foi negociado com o Vasco. Após deixar o time cruzmaltino jogou no futebol português e defendeu ainda Bragantino, Kawasaki Frontale, do Japão, Mirassol, Comercial e Wuhan Guanggu, da China, onde pendurou as chuteiras em 2005.
